Hoje eu senti saudade de você, meu amigo...

Cadê você quando preciso, hein? Cadê você quando quero falar? Quando quero que alguém de longe, alguém que não conhece meu dia-a-dia, me diga palavras de sabedoria?

Cadê você que sempre some quando me dá saudade? Cadê você que é a minha ilusão de que existe outro planeta maluco, que eu tenho a possibilidade de ir passear? Cadê você que eu deixo os dedos escreverem sem parar e sem pensar? Cadê você que não está nem aí se eu tiver que desabafar...

Cadê você que é tão ou mais inconstante que eu? Cadê você que me diz que estar tudo errado, também está tudo bem?

Cadê você meu amigo? Hoje eu precisava muito conversar com você. Eu quero estar aí e tomar uma overdose de novidade. Estou cansando, a rotina está me vencendo, está acabando comigo. Eu acho que você iria me entender... Eu acho que você não iria nem me questionar...

Por isso que hoje eu senti saudade de você, meu amigo...

Apesar de você...

Apesar de você, ela deixou sentir. Apesar de você falhar a todo instante, apesar de você me fazer mudar e entender, que esse seria o último romance, e que eu olharia para o céu e me esforçaria pra encarar o sol, e dizer que essa é a última vez, a última vez que vou sofrer, e fazia tempo que eu evitava, mas essa seria a última vez que eu iria sofrer, sofrer por você. Afinal, não tenho medo de perder. Eu morro de medo, mesmo, é de não vencer.